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ToggleContador: Seu Aliado Estratégico na Transição da Reforma Tributária
Em um cenário de mudanças profundas, a escolha de um contador pode ser a diferença entre prosperar e naufragar. Casos como o da fictícia Tomorrow, na novela Vale Tudo, provam que erros contábeis podem gerar dívidas milionárias e ameaçar a existência da empresa.
Segundo o Conselho Federal de Contabilidade, mais de 70% das micro e pequenas empresas fecham em até cinco anos por falta de planejamento financeiro e suporte contábil adequados. Ignorar essa realidade é arriscar o futuro do seu negócio.
Com a implementação da Lei Complementar 214/25 e o período de transição de 2026 a 2033, operar simultaneamente com dois sistemas tributários (CBS e IBS) exige estratégia, visão e confiança. Investir no contador certo é garantir segurança e competitividade nesta nova etapa.
A urgência de um contador estratégico: riscos de ignorar essa figura
Em 2023, a Receita Federal autuou centenas de empresas por inconsistências no recolhimento de tributos, aplicando multas que superaram R$ 1 milhão em alguns casos. Segundo o Conselho Federal de Contabilidade, mais de 70% das micro e pequenas empresas encerram as atividades em até cinco anos pela ausência de planejamento financeiro adequado. Esses números mostram que, na transição para o sistema CBS e IBS, qualquer descuido — como não adotar corretamente as novas bases de cálculo ou atrasar a entrega de declarações — pode resultar em autuações expressivas, bloqueio de CNPJ e até risco de liquidação judicial. Ignorar a presença de um contador estratégico, apto a interpretar a reforma tributária e orientar a empresa, significa expor o negócio a perdas financeiras e ameaças à própria sobrevivência.
Entendendo a reforma tributária e o período de transição
A Lei Complementar 214/25 estabelece a unificação das contribuições federais atuais (PIS e Cofins) no novo CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) e a substituição dos impostos estaduais e municipais (ICMS e ISS) pelo IBS (Imposto sobre Bens e Serviços). Essa reforma visa simplificar bases de cálculo e uniformizar alíquotas, mas traz complexidade operacional durante o período de adaptação.
- Cronograma de transição: julho/2026 a julho/2033;
- Dupla apuração: sistema antigo (PIS, Cofins, ICMS, ISS) e novo (CBS, IBS) simultaneamente;
- Ajustes necessários em ERP, processos internos e controles financeiros;
- Obrigações acessórias em paralelo, com novas declarações e relatórios;
- Monitoramento contínuo de mudanças regulatórias e orientações da Receita.
Durante esse período híbrido, as empresas deverão conduzir lançamentos fiscais sob duas legislações, atualizar rotinas de cálculo e treinar equipes. Manter a conformidade em ambos os regimes é essencial para evitar multas, bloqueio de CNPJ e atrasos na cadeia de valor. Entender o calendário, antecipar adaptações tecnológicas e revisar políticas internas garantem uma transição mais segura e eficiente até a adoção plena do novo sistema tributário.
CBS e IBS: o duplo desafio de apuração
O novo CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) unifica PIS e Cofins numa contribuição federal única, com alíquota padronizada e não cumulativa. Sua base de cálculo ficará centrada na receita bruta, permitindo dedução de créditos em etapas anteriores, mas exigindo rigoroso controle da cadeia de faturamento e ajustes em sistemas de ERP para identificação de operações elegíveis.
Por sua vez, o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) substitui ICMS e ISS, instituindo um imposto de competência compartilhada entre Estados e Municípios. Incidindo no local de consumo, o IBS demanda atualização de notas fiscais eletrônicas, parametrização de alíquotas específicas por destino e adequação dos processos de partilha de receitas, com novos relatórios para distribuir valores entre entes federados.
- Reconciliação de bases de apuração entre CBS e IBS;
- Gestão de créditos e débitos em diferentes estágios de produção;
- Alterações em sistemas de faturamento e ERP para novas alíquotas;
- Capacitação de equipes para lançamentos sob dois regimes;
- Implementação de obrigações acessórias paralelas e monitoramento contínuo.
Essa dupla apuração eleva a complexidade operacional e reforça a importância de processos integrados e controles internos afinados, garantindo conformidade e evitando riscos de autuações durante todo o período de transição.
Escolha do contador certo: técnica, visão e ética
Na transição para o novo sistema tributário, escolher um contador que combine conhecimento técnico, visão de negócio e princípios éticos é fundamental. Esse profissional vai além de processar números: atua como parceiro estratégico na prevenção de riscos e na identificação de oportunidades de economia fiscal.
- Experiência comprovada: atuação em setores similares e domínio das normas tributárias;
- Visão estratégica: capacidade de antever impactos e propor soluções de otimização fiscal;
- Integridade e ética: compromisso com a conformidade legal e transparência nos relatórios;
- Comunicação clara: habilidade para traduzir termos contábeis em informações acessíveis aos gestores;
- Atualização contínua: acompanhamento das mudanças legislativas e uso de ferramentas tecnológicas.
Ao considerar esses critérios, a empresa estabelece um relacionamento de confiança e eficiência, evita retrabalhos e multas, e garante um suporte sólido para navegar pelas complexidades do CBS e do IBS durante o período de adaptação.
Tecnologia e IA: aliadas, mas sem substituir o olhar humano
Na era digital, softwares e ferramentas de inteligência artificial têm potencializado a eficiência contábil ao automatizar tarefas rotineiras e reduzir a margem de erro. Processos como classificação de lançamentos, conciliações bancárias e apuração de tributos ganham agilidade e precisão, liberando tempo para análises de maior valor estratégico.
- Classificação automática de despesas e receitas;
- Detecção de inconsistências e riscos fiscais;
- Previsão de fluxo de caixa com base em dados históricos;
- Geração de relatórios gerenciais em tempo real;
- Integração direta com sistemas ERP e bancos de dados.
No entanto, apesar dos avanços, nenhuma tecnologia substitui o olhar crítico de um contador experiente. A interpretação de cenários complexos, o entendimento do contexto jurídico e a tomada de decisões estratégicas dependem do julgamento humano. A combinação entre automação e expertise profissional garante não apenas conformidade, mas também o desenvolvimento de soluções personalizadas para cada negócio.
Como a Auditar Contábil pode apoiar seu negócio
Na Auditar Contábil, nossa equipe alia conhecimento técnico e visão estratégica para simplificar obrigações fiscais e construir bases sólidas de crescimento. Com processos personalizados, ajudamos empresas a navegar pelas mudanças da reforma tributária e a manter compliance contínuo.
- Gestão tributária: análise de carga fiscal, otimização de créditos e acompanhamento de obrigações;
- Declaração de Imposto de Renda: preparação, revisão e envio de declarações para empresas e sócios;
- Legalização de empresas: abertura, alteração de contratos e manutenção de registros atualizados.
Cada serviço é conduzido com foco em eficiência e transparência, garantindo que você tenha informações claras para tomar decisões assertivas. Nosso compromisso é oferecer suporte proativo, reduzindo riscos de inconsistência e liberando recursos para você concentrar-se no core business. Conte com a Auditar Contábil como parceira para assegurar conformidade e impulsionar o sucesso sustentável da sua empresa.
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Fonte Desta Curadoria
Este artigo é uma curadoria do site Portal Contábeis. Para ter acesso à matéria original, acesse Contador será peça-chave para gestão empresarial nas mudanças do novo sistema tributário