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ToggleReforma Tributária à Vista: Só 35% das Empresas Estão Prontas para a Virada
Faltando menos de três meses para os testes da nova reforma tributária, apenas 35% das empresas estão adiantadas no processo de adaptação ao novo sistema de impostos. Essa realidade acende um sinal de alerta para prestadores de serviços: sem um preparo efetivo, o risco de penalidades, retrabalho e queda de eficiência operacional cresce exponencialmente.
Enquanto 63% das companhias ainda se limitam ao planejamento ou a estágios iniciais — e uma parcela sequer iniciou as ações necessárias —, a corrida contra o tempo exige investimentos em tecnologia, integração de sistemas e parceria com especialistas. A virada tributária exigirá agilidade e foco estratégico.
O alerta vermelho: somente um terço das empresas avançaram na adaptação
Em um cenário crítico, apenas 35% das empresas avançaram na adaptação ao novo sistema tributário. Esse baixo índice expõe o restante das organizações a riscos significativos, como aplicação de multas e penalidades por descumprimento de prazos, além de retrabalho e queda na eficiência operacional. Sem um plano estruturado e execução ágil, as companhias correm o risco de enfrentar gargalos nos processos fiscais, comprometer o fluxo de caixa e sofrer impactos negativos na competitividade.
Onde está a maioria? Fases de planejamento e barreiras iniciais
O estudo da Thomson Reuters aponta que 63% das empresas ainda estão na fase de planejamento ou nos estágios iniciais de adaptação ao novo sistema tributário, enquanto uma parcela menor nem sequer iniciou as ações necessárias.
Entre os principais entraves relatados, destacam-se:
- Adaptação de documentos fiscais eletrônicos aos tributos IBS, CBS e IS
- Integração de ERPs, CRMs e plataformas de compras e logística
- Gestão do alto volume de dados exigido pelo modelo completamente digital
- Capacitação das equipes tributárias e de TI para lidar com as novas rotinas
- Limitações orçamentárias para investimento em tecnologia especializada
Essas barreiras mostram a urgência de estabelecer cronogramas, realocar recursos e promover treinamentos, garantindo que o planejamento avance para ações concretas e evite atrasos críticos.
Tecnologia e parcerias: o caminho para a conformidade
Implementar ERPs e CRMs avançados é essencial para consolidar informações fiscais, automatizar processos e garantir a rastreabilidade dos dados exigidos pela reforma tributária. Essas plataformas integram áreas como fiscal, contábil, compras e vendas, reduzindo retrabalho e erros manuais.
Além disso, soluções tecnológicas específicas oferecem:
- Validação automática de notas fiscais eletrônicas em conformidade com IBS, CBS e IS;
- Monitoramento em tempo real de obrigações acessórias e prazos;
- Geração de relatórios customizados para análise de impactos tributários;
- Alertas sobre inconsistências e necessidade de ajustes em documentos fiscais;
- Conexão direta entre ERPs, CRMs e plataformas de relacionamento com fornecedores e clientes.
Paralelamente, a contratação de consultorias tributárias especializadas acelera a adaptação ao novo modelo. Esses parceiros trazem experiência prática, mapeamento de riscos e recomendações de melhores práticas, fortalecendo a governança e garantindo compliance desde o planejamento até a execução.
Em um ambiente cada vez mais digital e integrado, a combinação de tecnologia robusta e suporte especializado se torna um diferencial competitivo, permitindo que as empresas antecipem falhas, otimizem processos e enfrentem a transição com maior segurança e agilidade.
Corrida contra o tempo: testes em 2026 e operação plena em 2027
O calendário da reforma tributária prevê para 2026 o início da fase de testes, quando as empresas deverão emitir documentos fiscais e cumprir obrigações acessórias sob o novo modelo, ainda que com alíquota simbólica de 1%. Esse período serve para validar a integração entre sistemas — ERPs, CRMs e plataformas de compras e vendas — e testar fluxos de automação das rotinas fiscais, garantindo que dados sejam capturados, processados e reportados sem falhas.
Já em 2027, o sistema entra em operação plena, sem margens para tolerância de erros ou prorrogações. A partir daí, todos os campos de apuração, créditos tributários e obrigações acessórias deverão seguir rigidamente as novas regras digitais. A janela para adaptação é estreita: quem não implementar processos automatizados com antecedência corre o risco de sofrer multas, retrabalhos e rupturas no fluxo de caixa.
Em suma, a urgência é evidente: somente com uma infraestrutura tecnológica integrada, capaz de unificar informações em tempo real e automatizar a geração de relatórios fiscais, as empresas estarão preparadas para cumprir prazos e evitar penalidades diante dessa transformação.
Impactos estruturais: fim dos incentivos e nova dinâmica de mercado
A reforma prevê a redução gradual de incentivos fiscais regionais, como os benefícios de ICMS, com término programado até 2032. Ao substituir o ISS/ICMS pelo IBS e o PIS/COFINS pela CBS, o sistema tributário passa a adotar uma base de cálculo unificada e totalmente digital, impactando diretamente a competitividade das empresas.
Entre as principais mudanças estão:
- Transparência ampliada na apuração de créditos e débitos;
- Revisão de contratos e políticas de preços para refletir novos encargos;
- Necessidade de integração de sistemas para apuração conjunta;
- Compliance tributário elevado ao status de diferencial competitivo;
- Pressão por eficiência operacional para compensar o fim dos benefícios.
Sem incentivos regionais, a vantagem deixará de estar na obtenção de regimes especiais e migrará para a capacidade de automatizar processos, integrar plataformas fiscais e manter governança rigorosa. Organizações que investirem em tecnologia e controles internos estarão melhor posicionadas para competir em um cenário em que eficiência e conformidade definem liderança de mercado.
Como você pode se preparar: apoio especializado e próximas novidades
A adoção antecipada de boas práticas e processos automatizados é fundamental para enfrentar os desafios da reforma tributária. Nessa trajetória, o conhecimento técnico e a experiência em soluções fiscais fazem a diferença.
A Auditar Contábil reúne expertise em:
- Imposto de Renda: planejamento e apuração eficientes, reduzindo riscos de inconsistências;
- Legalização de empresas: estruturação societária e atendimento a novas exigências legais;
- Gestão tributária: análise de cenários, monitoramento de obrigações e otimização de créditos.
Ao contar com apoio especializado, sua empresa ganha agilidade na implementação de sistemas integrados e fortalece a governança fiscal. Continue acompanhando nosso blog para receber diariamente insights, dicas práticas e as principais atualizações sobre a reforma tributária.
Fonte Desta Curadoria
Este artigo é uma curadoria do site InfoMoney. Para ter acesso à matéria original, acesse Reforma tributária: Só 35% das empresas avançaram na adaptação a novo sistema