Migrar para o Emissor Nacional: evite ficar sem emitir NFSe

Empresas do Simples Nacional: migre para o Emissor Nacional ou fique sem emitir NFSe

O prazo para migrar das notas fiscais de serviço municipais para o Emissor Nacional se encerra em 1º de novembro. Empresas optantes pelo Simples Nacional que não realizarem a migração a tempo ficarão impossibilitadas de emitir NFSe, comprometendo o fluxo de caixa e a relação com clientes e fornecedores.

Essa mudança faz parte da padronização nacional de documentos fiscais decorrente da Reforma Tributária, que unifica ISS e ICMS no Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). A adoção do Emissor Nacional promete mais eficiência, qualidade de informação e redução de custos governamentais.

Fique conosco e descubra, a seguir, quem deve migrar, o cronograma oficial e o passo a passo para garantir a continuidade da emissão de suas notas fiscais sem riscos.

O risco de ficar sem emitir NFSe a partir de 1º de novembro

Se a sua empresa optante pelo Simples Nacional não concluir a migração para o Emissor Nacional até 1º de novembro, a emissão de Notas Fiscais de Serviço Eletrônicas (NFSe) será imediatamente bloqueada pelo sistema municipal.

Sem a NFSe válida, o negócio fica exposto a graves prejuízos:

  • Atrasos no faturamento e no recebimento junto a clientes;
  • Multas e penalidades por ausência de documento fiscal;
  • Perda de confiança de parceiros e fornecedores;
  • Comprometimento do fluxo de caixa e da saúde financeira;
  • Riscos de autuações e embargos fiscais.

Garantir a emissão contínua de suas notas fiscais é fundamental para evitar sanções e manter a regularidade das operações, preservando a reputação e a estabilidade financeira do seu negócio.

Contexto e impactos da padronização nacional de documentos fiscais

Com a Reforma Tributária, ISS e ICMS estão sendo substituídos pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), criando uma uniformização nacional na emissão de documentos fiscais. O Emissor Nacional de NFSe surge como uma plataforma única para substituir os diversos sistemas municipais atualmente em uso.

Na prática, isso significa:

  • Uso de uma única interface eletrônica, acessível pelo portal gov.br;
  • Layout e leiaute padronizados para todas as Notas Fiscais de Serviço Eletrônicas no país;
  • Integração direta entre contribuintes, prefeituras e Receita Federal, reduzindo etapas manuais;
  • Menos erros de preenchimento e validação, com queda de retrabalho;
  • Maior transparência e controle na arrecadação tributária nacional.

Para as empresas prestadoras de serviço, a novidade traz maior simplicidade operacional. Não será mais necessário lidar com diferentes sistemas municipais ou regras de cada prefeitura. Além disso, a padronização facilita a capacitação de equipes e a integração com softwares de gestão contábil e fiscal. A longo prazo, a consolidação do IBS fortalecerá ainda mais esse ambiente unificado, promovendo eficiência, segurança jurídica e previsibilidade no cumprimento das obrigações fiscais.

Quem deve migrar e o cronograma de migração

A migração ao Emissor Nacional é obrigatória para prestadores de serviço de Curitiba enquadrados no Simples Nacional e em regimes específicos. Veja abaixo as fases, categorias e prazos definidos pela Prefeitura:

  • 1º/10/2025: Sociedades de Profissionais enquadradas no ISS Fixo;
  • 1º/11/2025: Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP) optantes pelo Simples Nacional – aproximadamente 137.228 contribuintes;
  • 1º/01/2026: Todos os demais prestadores de serviço estabelecidos no município, totalizando cerca de 400.972 contribuintes.

Os Microempreendedores Individuais (MEIs) já utilizam a plataforma nacional desde 2023 e não precisam migrar. Atualmente, são cerca de 144.557 MEIs em Curitiba.

Cada fase foi planejada para permitir familiarização com o sistema e evitar transtornos operacionais. Cumprir os prazos garante a continuidade na emissão de NFSe e evita bloqueios automáticos no sistema municipal.

Passo a passo para migrar ao Emissor Nacional e acessar o suporte

Para iniciar a migração, siga estes passos básicos no portal oficial:

  • Acesse https://www.gov.br/nfse/pt-br e faça login com sua conta Gov.br;
  • No menu “NFSe Nacional”, clique em “Emissor NFSe” e escolha “Solicitar acesso”;
  • Preencha o formulário de vinculação da empresa informando CNPJ e dados municipais;
  • Aguarde a validação automática e liberação do módulo de emissão;
  • Configure seu perfil de usuário e emissor no sistema;
  • Realize um teste de emissão para verificar layout e campos obrigatórios;
  • Integre o Emissor Nacional ao seu software de gestão, se necessário.

Para orientação detalhada, acesse o guia completo de migração no site da Prefeitura de Curitiba: https://lp.curitiba.pr.gov.br/notanacional/. O canal de suporte oficial oferece chat online e atendimento por telefone para esclarecer dúvidas durante todo o processo.

Precisa de apoio contábil para a migração? A Auditar Contábil pode ajudar

Na adoção do Emissor Nacional, contar com assessoria contábil especializada faz toda a diferença. A Auditar Contábil possui histórico de projetos de migração tributária e está preparada para orientar prestadores de serviço em cada etapa do processo.

Veja como nosso apoio pode trazer mais segurança e agilidade:

  • Mapeamento das obrigações fiscais e adequação de procedimentos internos;
  • Configuração de perfil e validação de dados no Emissor Nacional;
  • Revisão de lançamentos e testes de emissão para garantir conformidade;
  • Integração com sistemas de gestão contábil e ERP;
  • Atualizações sobre prazos, normativas e melhores práticas.

Com expertise em Imposto de Renda, legalização de empresas e gestão tributária, nossa equipe contribui para que sua empresa cumpra o cronograma sem riscos de bloqueio na emissão de NFSe. Assim, você preserva o fluxo de caixa e mantém a confiança de clientes e fornecedores.

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Fonte desta curadoria

Este artigo é uma curadoria do site Prefeitura de Curitiba. Para ter acesso à matéria original, acesse Empresas do Simples Nacional precisam migrar para o Emissor Nacional até 1º de novembro

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