Gestão empresarial

Reforma Tributária acelera ERPs: guia essencial para prestadores

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Reforma Tributária acelera atualização de ERPs: o que prestadores de serviços precisam saber

Em vigor já no próximo ano, a Reforma Tributária brasileira impõe uma nova realidade às empresas de serviços: a obrigatoriedade de atualizar ERPs e sistemas de emissão fiscal para atender às exigências fiscais automatizadas.

Estudos da PwC apontam que 85% das empresas enfrentam requisitos de compliance mais complexos, enquanto levantamento da Deloitte revela um aumento de 60% nos gastos com conformidade regulatória. Para prestadores de serviços, isso significa revisar processos internos e fortalecer controles digitais para evitar erros e atrasos.

Este artigo explora o impacto imediato da reforma no seu ERP, os riscos de operar com sistemas desatualizados e as melhores práticas para garantir uma transição segura e eficiente.

O impacto imediato da Reforma Tributária nos ERPs

Com a entrada em vigor imediata da Reforma Tributária, prestadores de serviços já sentem a pressão para revisar e atualizar seus sistemas de gestão empresarial. Apesar da obrigatoriedade oficial começar no próximo ano, a complexidade trazida pelas novas regras fiscais está forçando as empresas a anteciparem ajustes no ERP, sob risco de enfrentar falhas de cálculo, atrasos na emissão de notas e incongruências nas informações contábeis.

Um estudo da PwC aponta que 85% das organizações experimentaram um aumento significativo nos requisitos de compliance nos últimos três anos, refletindo diretamente na necessidade de reconfiguração de parâmetros e rotinas do ERP. Paralelamente, o relatório da Deloitte revela que os gastos com conformidade regulatória cresceram mais de 60% em diversos setores, evidenciando o impacto financeiro de manter sistemas desatualizados diante das novas obrigações.

Para prestadores de serviços, a recomendação é clara: antecipar a revisão de processos internos, envolver equipes de TI e contabilidade na definição das novas regras de tributação e testar cenários antes da implementação oficial. Dessa forma, é possível garantir que o ERP esteja apto a interpretar as normas de maneira automática e segura, evitando gargalos operacionais e assegurando a conformidade desde o primeiro dia de vigência.

Riscos de operar com ERPs desatualizados

Manter o ERP sem ajustes frente às novas regras resulta em emissão fiscal incorreta, sujeitando a empresa a autuações e multas que impactam diretamente o caixa.

Atrasos na emissão de notas e no processamento de pedidos podem comprometer o cumprimento de prazos, afetando a satisfação de clientes e a confiabilidade junto a fornecedores.

Além disso, a falta de conformidade automatizada eleva o risco de falhas de compliance, tornando mais complexas as auditorias e a gestão de informações contábeis.

Multas e penalidades fiscais
Aumento de custos operacionais
Retrabalho em processos de emissão
Perda de competitividade e credibilidade

Nas palavras de Guilherme Sallati, “se o ERP não estiver atualizado, a operação trava. É emissão fiscal incorreta, informação desalinhada, atraso em pedidos e isso afeta o cliente, o fornecedor e a saúde do negócio”. Ele reforça que “quem deixar para a última hora vai correr riscos”, destacando a necessidade de ação imediata.

Transformação como oportunidade: inovando com o ERP

Alinhar o ERP às novas regras fiscais vai além do cumprimento legal: abre caminho para repensar fluxos de trabalho e adotar tecnologias inteligentes.

Com sistemas atualizados, empresas de serviços podem alcançar:

Maior automação de rotinas fiscais
Redução de erros manuais em lançamentos
Processos mais rápidos e padronizados
Visão integrada em tempo real dos indicadores

De acordo com Guilherme Sallati, “Modernizar o ERP agora não é só sobre cumprir a lei, é sobre ganhar produtividade, reduzir erros e colocar a empresa em outro nível de gestão”.

Essa transformação estratégica posiciona seu negócio para responder com agilidade às mudanças e extrair valor contínuo da tecnologia.

Passos práticos para adequar seu ERP à nova legislação

Para garantir que seu sistema esteja pronto para as novas regras fiscais, siga este checklist conceitual e evite surpresas na operação:

Mapeamento das regras fiscais: identifique todas as alterações previstas na legislação e seus impactos nos parâmetros do ERP.
Revisão de cadastros e tabelas: valide a consistência de produtos, serviços e alíquotas antes de qualquer atualização.
Atualização de automações: revise e refatore scripts de cálculo de impostos, notas fiscais eletrônicas e rotinas de integração.
Integração entre áreas: envolva equipes de TI, contabilidade e fiscal para alinhar processos e responsabilidades.
Testes de cenários e simulações: execute volumes de notas e faturas em ambiente de homologação para detectar falhas.
Validação de documentos e relatórios: confira o layout das notas, SPED e demais obrigações acessórias geradas pelo sistema.
Documentação e treinamento: registre procedimentos atualizados e capacite usuários-chave para suportar a operação diária.
Monitoramento contínuo: acompanhe indicadores de erro fiscal e realize ajustes imediatamente após a implementação.

Adotar essas etapas reduz riscos de penalidades, mantém a conformidade automatizada e prepara sua empresa para responder com agilidade a qualquer nova exigência tributária.

Como a Auditar Contábil apoia sua transição tributária

Ao atualizar o ERP para a nova legislação, contar com orientação especializada reduz riscos e acelera a adequação. A Auditar Contábil oferece apoio em áreas-chave para manter seu sistema alinhado às exigências fiscais.

Gestão tributária: mapeamento de impactos tributários, definição de parâmetros de cálculo e monitoramento contínuo de obrigações.
Legalização de empresas: revisão de processos societários, regularização cadastral e suporte em registros que afetam configurações do ERP.
Imposto de Renda: atualização de rotinas de cálculo e cruzamento de dados para manter os relatórios fiscais consistentes e em conformidade.

Com essa estrutura consultiva, sua empresa tem respaldo técnico para testar cenários, ajustar automações e assegurar que o ERP reflita corretamente as regras do novo modelo tributário.

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