Regularize sua empresa antes de 2026: última chamada e checklist

Última chamada para regularizar sua empresa antes de 2026

O fim de ano se aproxima e deixar obrigações fiscais e contábeis em aberto antes de 2026 pode custar caro à sua empresa.

Em dezembro, a combinação de 13º salário, fechamento de folha, ajustes contábeis e pico de demandas cria o cenário perfeito para:

  • Multas e juros inesperados
  • Erros no fechamento do balanço
  • Impactos negativos no planejamento tributário

Revise agora notas, comprovantes e contratos para entrar em 2026 com a casa em ordem.

Por que dezembro é o mês decisivo para a saúde financeira da sua empresa

Deixar obrigações fiscais e contábeis em aberto pode transformar o início de 2026 em um pesadelo financeiro. Multas por atraso, juros acumulados e riscos de autuações pela Receita são apenas a ponta do iceberg.

Em dezembro, a pressa para fechar o 13º salário, acertar a folha de pagamento e apurar impostos acaba pressionando equipes contábeis. Esse cenário facilita:

  • Notas fiscais não lançadas
  • Documentos pendentes de conferência
  • Conciliação bancária incompleta
  • Contratos sem atualização de cláusulas

Ao adiar ajustes, sua empresa fica sujeita a:

  • Juros e multas que corroem o caixa
  • Aumentos inesperados na carga tributária
  • Dificuldade de obter linhas de crédito ou financiamentos
  • Impactos negativos no planejamento estratégico

Por isso, dedicar atenção extra às tarefas de encerramento de ano não é luxo, mas sim medida essencial para manter a solidez financeira e evitar surpresas desagradáveis logo nos primeiros meses de 2026.

Pendências essenciais para revisar antes da virada

Antes da virada para 2026, é fundamental revisar cada detalhe que compõe seu balanço e evitar surpresas no início do ano. Foque nos seguintes itens:

  • Notas fiscais emitidas e recebidas: verifique se as informações de emissor, destinatário, data, valores e CFOP estão corretas. Lançamentos fora de ordem ou com dados divergentes podem distorcer seus indicadores de receita e tributação.
  • Comprovantes de despesas: reúna recibos, faturas e comprovantes de pagamento. Classifique cada despesa no centro de custo adequado e confirme o rateio de valores para garantir deduções precisas na apuração de impostos.
  • Conciliação bancária: compare extratos bancários com o razão contábil para identificar lançamentos em aberto, débitos automáticos não registrados e depósitos pendentes. Essa conferência evita saldos inconsistentes e problemas na demonstração de fluxos de caixa.
  • Contratos vigentes: analise cláusulas, prazos e valores de contratos de aluguel, serviços e parcerias. Atualize datas de renovação e valores reajustados para não comprometer provisões e obrigações futuras.

Ao dedicar alguns dias a essas conferências, você garante que o fechamento de dezembro reflita a real situação financeira da empresa e minimiza riscos de multas, juros ou retrabalho em 2026.

Correção de inconsistências contábeis

Durante o encerramento do ano, pequenos equívocos podem virar grandes problemas no exercício seguinte. É comum encontrar:

  • Lançamentos duplicados: registros inseridos mais de uma vez distorcem receitas e despesas.
  • Classificação incorreta: contas de custo ou despesa equivocadas afetam margens e impostos.
  • Divergências bancárias: saldos do extrato e do razão que não batem geram saldo inexato de caixa.

Se não ajustadas em dezembro, essas falhas podem resultar em multas por declarações incorretas, aumento do imposto devido e dificuldades na auditoria interna. Além disso, podem comprometer indicadores-chave de desempenho (KPIs) e inviabilizar decisões estratégicas no início de 2026.

Por isso, dedique as últimas semanas do ano à revisão detalhada: identificar registros sobrepostos, reclassificar despesas e fechar a conciliação bancária garante um balanço confiável e reduz retrabalhos e riscos no próximo exercício.

Revisão do regime tributário para 2026

Em dezembro, é fundamental avaliar se o regime tributário da sua empresa continuará alinhado ao crescimento e às margens de 2026. Cada opção traz regras de apuração, alíquotas e obrigações acessórias distintas.

  • Simples Nacional: ideal para micro e pequenas empresas com faturamento anual até R$ 4,8 milhões. Simplifica o recolhimento de tributos federais, estaduais e municipais em uma única guia, mas pode ter alíquotas maiores em alguns setores.
  • Lucro Presumido: indicado para negócios com margens de lucro acima de 32%. A base de cálculo do IRPJ e da CSLL é definida por percentual fixo sobre receita bruta, reduzindo riscos de fiscalização, mas exige escrituração contábil completa.
  • Lucro Real: obrigatório para empresas com faturamento acima de R$ 78 milhões ou atividades específicas. Permite deduzir despesas efetivas e créditos tributários, potencialmente reduzindo a carga de impostos, mas envolve maior complexidade contábil.

Para escolher o regime mais vantajoso, compare faturamento projetado, margens de lucro, custos de conformidade e volume de matérias-primas ou serviços. Uma mudança bem planejada pode gerar economia tributária de até 20%, melhorar fluxo de caixa e minimizar riscos de autuações em 2026.

Ajustes finais na folha de pagamento e contratos

Em dezembro, as folhas de pagamento exigem atenção especial para evitar passivos trabalhistas. Atualizar o pró-labore conforme a projeção de lucro e a política interna garante que sócios recebam valores compatíveis e evita recolhimentos incorretos de INSS e IRPF.

O cálculo do 13º salário deve seguir estritamente a legislação: considerar meses trabalhados, médias de horas extras, adicionais e eventuais descontos legais. Erros nesse processo geram multas e reflexos em férias proporcionais.

Além disso, uma revisão cuidadosa de contratos de trabalho e de prestação de serviços ajuda a identificar cláusulas desatualizadas, prazos sem reajuste e obrigações de ambas as partes. Contratos claros reduzem riscos de reclamações trabalhistas e disputas contratuais.

  • Pró-labore: ajuste com base em resultados e compliance tributário.
  • 13º salário: apuração correta de remunerações variáveis e encargos.
  • Contratos: atualização de cláusulas, prazos, valores e obrigações.

Ao dedicar algumas semanas para esses ajustes, sua empresa evita autuações, mantém a conformidade legal e inicia 2026 com a equipe e a governança trabalhista em dia.

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Fonte Desta Curadoria

Este artigo é uma curadoria do site Click Camboriú. Para ter acesso à matéria original, acesse Última chamada! O que sua empresa precisa regularizar antes da virada para 2026

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